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A psicologia por trás das emoções

  • Foto do escritor: the notebook
    the notebook
  • 29 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura


Sentimentos não podem ser colocados dentro de rótulos, eles são únicos e pessoais.Portanto, há muitos fatos sobre eles que as pessoas não sabem, e que podem ajudar a entender melhor a si mesmas e aos outros. Neste texto, abordaremos alguns desses conceitos.


As emoções são uma parte crucial do cotidiano e da vida, por desempenharem um papel crítico na evolução da consciência e de todos os processos mentais. Elas vêm de algum estímulo, ou seja, de um acontecimento ou até mesmo de um outro sentimento, desencadeado por memórias e pensamentos.


Todos os seres humanos têm sentimentos e experimentam emoções. No entanto, a forma como as pessoas expressam ou lidam com esses sentimentos pode variar de acordo com sua cultura, personalidade, experiências de vida e outros fatores. Isso significa que, embora possamos compartilhar sentimentos semelhantes, a forma como lidamos com eles pode ser única para cada um de nós.


Então, o primeiro fato é que não temos apenas três grandes emoções, já que a humanidade é capaz de experienciar 87 delas. No novo livro de Brené Brown, Atlas do Coração, a autora quebra esse rótulo, explicando que a felicidade, a tristeza e a raiva não são as únicas sensações presentes no psicológico humano. Adicionalmente, ela destaca que outros sentimentos, como, por exemplo, a admiração e ressentimento, não fazem parte de um subgrupo, e sim tem sua própria importância e independência.



Também, a raiva não é considerada uma emoção ruim. Segundo Brené Brown, nenhum sentimento é considerado positivo ou negativo, eles “simplesmente são”. Então, são úteis para diferentes tipos de situações, todos são válidos e não devem ser julgados. Nesse sentido, a raiva é uma emoção primária, atuando como catalisador de mudanças, ou seja, ela te ajuda a tomar decisões em cenários vistos como injustos.


Ademais, não somos capazes de “ler” as emoções de outras pessoas. Melhor dizendo, os sentimentos são muito complexos para serem interpretados por indivíduos externos que não têm conhecimento da situação. Um exemplo disso é o choro, que pode vir de emoções consideradas opostas, como a felicidade e a tristeza. Assim, o melhor é ouvir e realmente entender o que está acontecendo, e o pior a se fazer é tirar conclusões precipitadas, que muitas vezes podem ocasionar uma ansiedade ou preocupação desnecessárias.

Outra questão é: você sabe por que abraços são tão bons? Há ciência por trás disso, pois liberam ocitocina, um dos hormônios da felicidade. Além de sua influência no humor, também ajuda na confiança e cria vínculos pessoais, ou seja, queremos ficar mais perto das pessoas para nos sentirmos melhor, liberando os hormônios responsáveis pelo bem-estar.


O chocolate tem sido considerado um afrodisíaco, pois o mesmo possui um triptofano e a feniletilamina presentes em sua composição ajudam a produzir os hormônios da felicidade e atração sexual. Assim, estimulam áreas do cérebro relacionadas ao prazer, equilíbrio e bem-estar. Além disso, comer chocolate pode ajudar a superar um coração partido, porque preenchem o déficit emocional que a ausência do amor causa.

Outrossim, os bebês são capazes de sentir as emoções básicas, como por exemplo a alegria e o medo, mas não são desenvolvidos o suficiente para sentir as secundárias, como a vergonha e a inveja. Os sentimentos primários começam a surgir a partir dos 10 meses, enquanto os outros podem vir apenas com anos de idade.

Em suma, os sentimentos são uma parte essencial da experiência humana e podem ser mal compreendidos, por isso é importante conhecer mais sobre seus aspectos psicológicos e hormonais. Emoções também fazem parte da ciência, então podemos usar circunstâncias externas para nos sentirmos melhor, como, por exemplo, comer chocolate. Finalmente, não esqueça que os sentimentos se manifestam de maneiras diferentes em cada indivíduo, variando de acordo com idade e experiências pessoais.


Autora: Beatrice Baialardi


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