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À uma fazenda da terceira guerra mundial

  • Foto do escritor: Stênio Cândido Bezerra
    Stênio Cândido Bezerra
  • 20 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Entenda como a morte de dois fazendeiros podem escalar

um conflito armado em escala global


Os conflitos entre a Federação Russa e República da Ucrânia vêm se estendendo desde o primeiro trimestre de 2022 e deixa de legado milhares de mortes por ambos os lados sem nenhum tipo de piedade para com os inocentes que se delimitam a apenas um gatilho de distância da hora de sua morte. A guerra europeia tem seus ápices e tensões em diversos momentos do ano, além de influenciar a questão econômica, energética e alimentar não só do velho continente, mas sim, do atual mundo globalizado.


Durante o dia 15 de outubro de 2022, a Rússia disparou diversos mísseis contra a Ucrânia, o que não é uma atividade mais incomum. Por outro lado, os planos do urso europeu não saíram como o planejado e um dos armamentos atingiu uma fazenda polonesa em Przewodów, um vilarejo no extremo leste da nação polaca, e matou dois moradores da residência. Tal incidente não parece ser um item tão agravante tendo em vista que o conflito já se tornou uma urgente crise humanitária, mas não é tão simples quanto parece.



Segundo o Art. 4° do Tratado da OTAN, “As partes se consultarão se, na avaliação de uma delas, a integridade do território, a independência política ou a segurança de uma das partes estiver ameaçada", a Polônia tem legitimidade para convocar uma reunião do órgão e, posteriormente, levantar a opção do uso do Art; 5° o qual define que quando um membro do acordo receber uma ofensiva de uma nação estrangeira, as demais frações têm por obrigação retaliar em conjunto para manter a integridade nacional do país.


Nessa perspectiva, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirma que este suposto ataque é uma evidência do potencial de periculosidade da nação russa que agora não se restringe à Ucrânia, mas sim, à integridade da própria OTAN. Dessa maneira, os especialistas do Kremlin insistem que os mísseis, apesar de serem de origem soviética, não foram lançados por forças nacionais.


No dia 16 de outubro, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, insistiu que um míssil de defesa aérea ucraniana causou o incidente. "Uma investigação sobre o incidente está em curso, e precisamos aguardar. Mas não temos nenhum indício de que isso foi resultado de um ataque deliberado" e "Nossa análise preliminar sugere que o incidente provavelmente foi causado por um míssil de defesa aérea da Ucrânia, disparado para defender o território ucraniano contra ataques de mísseis de cruzeiro russos"- disse a autoridade da aliança.


Por Stênio Cândido Bezerra


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