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Daniella Perez: o misterioso assassinato, conheça o documentário

  • Foto do escritor: the notebook
    the notebook
  • 10 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de nov. de 2022


No dia 28 de dezembro de 1992, ocorreu um dos crimes que mais chocou o Brasil, o

assassinato de Daniella Perez, que na época fazia parte do elenco da novela "De Corpo e Alma".

Daniella Ferrante Perez Gazolla, filha de uma famosa escritora de novelas, Glória Perez, nasceu em 11 de agosto de 1970 no Rio de Janeiro, sempre amara artes e por seu talento se tornou atriz e uma bailarina de bastante respeito, fez papéis na televisão como "Eduarda" em "Kananga do Japão" de 1989, "Clô" em "Barriga de aluguel" de 1990, "Yara" em "O Dono do Mundo" de 1991 e seu decorrente papel na época do crime "Yasmin" em "De Corpo e Alma"


Conheceu o ator Raul Gazolla nas gravações de "Kananga do Japão", se apaixonaram e casaram- se em 1990.


Na noite do assassinato, terminada as gravações da novela, Daniella e seu assassino

Guilherme de Pádua, que na época contracenavam juntos na trama, saíram juntos dos

estúdios, onde encontraram fãs que lhes pediram fotos. Os dois se separaram, Guilherme

vai à frente com sua esposa, em um Santana e atrás vinha Daniella em um Escort.

O assassino parou em um posto de gasolina, onde Daniella parou o carro para ver o que

estava acontecendo, testemunhas do posto falam que Guilherme deu um soco na atriz,

deixando-a desacordada, o ator a colocou em seu carro e sua esposa, Paula, o conduziu

até um matagal localizado na rua Cândido Portinari na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.


Chegando no local, o casal estacionou os carros e levou Daniella para o matagal, lá a

menina sofreu perfurações no pescoço, no peito, pulmões e outras perfurações espalhadas

pelo corpo.


Após o crime, o casal parou em um posto de gasolina e pediu para que um frentista levasse

bem o carro, deixando-o limpo de algum vestígio do assassinato.

Na manhã seguinte, a notícia do crime se espalhou por todo o Brasil. Guilherme apareceu

no funeral da vítima, oferecendo apoio a mãe, amigos e ao marido de Daniella.


O assassino foi descoberto a partir de uma placa do carro anotada pelo advogado Hugo da

Silveira, a placa chegou a ser adulterada por Guilherme. O casal confessou o crime no

mesmo dia.


A polícia nunca soube dizer o motivo do crime, mas quando descoberto o ator afirmou que

Daniella o assediou durante as gravações, mas essa versão logo foi desmentida por

colegas próximos. Há também a versão que afirma um ciúme doentio vindo de Paula pelas

cenas de Daniella e Guilherme na novela.


Porém, a versão do julgamento foi o fato que Guilherme estava bravo por estar com menos

cenas na novela e por seu personagem ter sido cortado de dois capítulos, acreditava que

Daniella teria influenciado a mãe, que era escritora da novela.


Os julgamentos ocorreram em 1997, Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de

prisão, dos quais já havia cumprido 4.

Paula foi condenada a 18 anos e seis meses de prisão, mas sua pena foi reduzida para seis

meses, por ter menos de 21 anos na data do crime. Por decisão dos juízes sua pena ficou

em 15 anos.


Em 1999, após 7 anos de cumprimento, ambos saíram da prisão.

Recentemente, o streaming HBO Max estreou um documentário sobre o caso, chamado "Pacto Brutal" dirigido pela mãe da atriz, são contados os fatos pela família e amigos próximos de Daniella.


- Leticia Grangeiro

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